As consequências de uma escolha errada.
Ele apertava os seios dela com força, passava a língua pelos biquinhos já duros de tesão, a penetrava feito um animal, ela parecia gostar, pois gemia alto, quase gritando, pedia cada vez mais e mais, enquanto ele a chamava de coisas mto pervertidas, coisas que ela nem se importava.
Foi quando mudaram de posição, ela ficou de quatro para ele, arrebitando aquele bundão dando-lhe uma visão ampla de sua buceta e seu cuzinho, foi quando ele lhe meteu um tapa estralado na bunda, ela era branquinha, deu pra ver a marca da mão dele na nádega que ele bateu, se acomodou atrás e a penetrou de uma vez, os movimentos ritmados eram rápidos, assim como os gemidos dela e dele.
Essas são as únicas coisas que eu me lembro, quando abri a porta do nosso quarto dei de cara com essa cena, meu sorriso se desfez na hora, eu não sabia como reagir, eles não tinham percebido minha presença, até que eu me dei conta de que aquele cachorro sem vergonha estava comendo aquela vadia ruiva, meu sangue subiu na hora, foi quando eu vi o ventilador de mesa que estava na escrivaninha, o puxei com força e arremessei, minha raiva foi tanta que comecei a jogar tudo o que eu via pela frente encima dos dois animais no cio.
Foi um barraco daqueles, eu não conseguia pensar, a vadia se vestia com pressa, enquanto o sem vergonha do meu marido tentava me explicar o que estava acontecendo, ou seja, ele me chamava de burra descaradamente, tentava me explicar o que já estava mais que explicado.
Depois de muito chorar e brigar peguei minha bolsa e sai de casa, assim que eu abri a porta vários vizinhos se aglomeravam na porta do nosso apartamento para saber o que estava acontecendo, a maior parte eram fofoqueiros querendo ver o circo pegar fogo para ter o que comentar pelo prédio, bando de sem serviços, urubus encima da carniça.
Bom, naquela noite vaguei sem rumo por horas, até que a luz se acendeu em minha cabeça e resolvi procurar minha melhor e única amiga desde que eu me casei, eram três anos de casamento jogados pelo ralo, eu estava desnorteada, não sabia o que fazer.
Nossa que falta de educação, nem me apresentei a vocês, meu nome é Renata Madureira e hoje vou lhes contar a minha história.
Conheci o Ícaro quando estávamos no ensino médio, ele era o garoto bonitão que deixava todas as garotas loucas, e eu, eu era apenas a garota que freqüentava a biblioteca todos os dias, ninguém prestava atenção em mim, até que ele prestou.
Depois que passamos a sair eu virei a garota mais cobiçada do colégio, assim como a mais odiada também, ninguém dava nada pelo nosso relacionamento, eu passava nos corredores e escutava cochichos de que eu seria apenas mais uma, aquilo me assustava, brigamos várias vezes por conta disso.
Ninguém dava nada por nós dois, nem eu mesma acreditava que ficaríamos juntos muito tempo, mas ficamos juntos até nos formarmos.
Lembro-me de uma briga que tive com uma das garotas que jogavam queimada, era a gostosona do colégio e por ser a garota mais cobiçada pelos meninos se achava no direito de dar encima do Ícaro, afinal nada mais perfeito do que o casal de gostosões juntos.
Fiquei fora de mim quando a vi se esfregando no meu namorado, quando vi eu já estava encima dela, enchendo a cara dela de tapas e o estomago de socos, a garota ficou branca de medo e roxa de tanto levar porrada, eu nunca fui calminha sabe e ela estava merecendo aquela surra.
Confesso que eu apanhei também, mas bati mais do que levei, desde então nenhuma garota ousou dar encima do Ícaro.
Nos formamos no ensino médio e fomos para a faculdade, não a mesma faculdade como todos esperavam, não tinha o meu curso na universidade onde ele estudaria, então fui para uma próxima a dele, estudávamos no mesmo horário e ele sempre me pegava depois das aulas.
Não perdi a virgindade no ensino médio, namoramos dois anos sem transar, éramos muito garotos, apesar da insistência dele eu tinha muito medo de ficar grávida e dos meus pais descobrirem e me expulsarem de casa.
Fomos transar apenas depois da formatura, três dias depois deu completar dezoito anos, bom, eu achei uma ótima data, afinal eu tinha me formado no ensino médio, completado a maior idade e para acompanhar as mudanças estava virando oficialmente mulher, Ícaro me fez mulher.
Confesso que foi bem estranho, perdi a virgindade na casa dele, os pais tinham viajado para as férias de janeiro e ele ficou, ele tentou fazer um clima romântico, ascendendo velas e abrindo uma garrafa de vinho, mas mesmo assim eu fiquei desconfortável.
Ele beijou todo o meu corpo, fez tudo o que sempre fazíamos, quando ele sentiu que eu estava molhada ele se posicionou encima de mim, me beijou, direcionou seu pau na entradinha da minha buceta e foi forçando aos poucos, ate que eu senti um incomodo muito grande, não era dor, ardia, eu não sei bem explicar o que era, foi ai que eu o senti todo dentro de mim, ele ficou um tempo quietinho para que eu me acostumasse e depois começou um vai e vem que foi ficando de ardido para gostoso e daí para muito gostoso, naquela noite eu descobri o que era o sexo e que eu ia gostar de fazer sem enjoar pelo resto da vida, afinal era mais gostoso que chocolate.
Durante todo o período de faculdade eu senti um desgaste do namoro, mas eu o amava, então resolvi fechar os olhos para as noitadas que ele dizia que ia estudar e que na verdade ele estava em festas com amigos.
Eu mantinha em mim a esperança de que depois que nos cassássemos essa fase de festas e badalações passaria, que aquilo era coisa de jovem em universidade, coisa de pessoa imatura, mas me enganei.
Nos casamos no solstício de verão, na nossa festa de casamento eu percebi as olhadas que ele dava em direção a prima dele, ele quase comia ela com os olhos, era perceptível a qualquer um que prestasse um pouco mais de atenção em Icaro, o volume que se formava nas calças dele, e com certeza o motivo não era a palhaça da noiva.
Eu me casei aos 26 anos, Ícaro era o único cara com quem eu tinha feito sexo, até nos casarmos e eu perceber com quem eu me deitava todos os dias na mesma cama, quando nos casamos eu já tinha voltado a gostar mais de chocolate do que de sexo, aquilo para mim já tinha ficado sem graça, era sempre a mesma coisa, ele me pegava em casa depois das 22:00, ia para um motelzinho barato, ou me levava para sua casa, me beijava mau beijado, tirava minha roupa, se posicionava encima de mim, metia, gozava, deitava me puxando para perto dele e agradecia, como se eu fosse uma prostituta, só faltava tirar o dinheiro do bolso e me pagar.
Eu tinha um preconceito muito grande com garotas de programa, porque pra mim sempre existia um outro meio de se ganhar a vida, eu era uma tola mesmo.
Passamos a lua de mel em São Miguel dos milagres, em Alagoas, a praia é deslumbrante, parece ter sido pintada a mão.
Todo aquele clima de romance, fez Ícaro ficar mais atencioso comigo, chegamos no final da madrugada em uma pousada super luxuosa, ele tomou banho primeiro, depois me esperou, eu fiz todo aquele ritual, vesti uma camisola super sexy branca, soltei os cabelos, fiz uma maquiagem leve, me perfumei e fui ao seu encontro
Quando ele me viu soltou um uau, você esta linda, era tão bom ouvir aquele elogio, não me lembrava nem da ultima vez em que ele me chamou de linda, acho que foi quando estudávamos no ensino médio.
Naquela noite ele foi mais atencioso, beijou todo o meu corpo, tirou minha camisola com carinho, me fez um sexo oral considerável, começou me penetrando em um gostoso papai e mamãe, naquela noite realmente fizemos amor.
Era a nossa primeira noite como casados, eu tinha fé de que todas as outras seriam tranqüilas, eu estava disposta a ser a esposa perfeita, ele nunca teria do que reclamar.
Mas, noites perfeitas geralmente duram poucas vezes na vida, principalmente na vida de casados.
Passávamos o dia na praia, vez ou outra eu o via olhando para a bunda de alguma garota, se perdendo nos seios de outra, enquanto eu falava e fazia planos para nossa vida juntos.
Ele ia dar um mergulho e demorava muito, ia ao banheiro de algum barzinho e ficava mais de meia hora me deixando sozinha na mesa, sozinha e constrangida porque eu era alvo de olhares e cantadas sempre.
Eu tentava relevar, pensar que ele só queria um pouco de espaço, afinal passávamos o dia todo juntos.
Estávamos no fim de nossa lua de mel quando fomos jantar em um restaurante beira mar, eu percebi uma loura muito bonita olhando fixamente em direção a nossa mesa, Icaro tentava agir como se não tivesse percebendo, mas vez ou outra ele também encarava a mulher.
Quase no final do jantar ele foi ao toalete, fiquei esperando, dez minutos e nada, vinte e nada, quando deu vinte e cinco minutos desde que ele tinha ido ao banheiro, eu percebi que a loura não estava na mesa, resolvi esperar mais um pouco, antes de ir atrás dele ou pedir a algum garçom para que o fizesse por mim, estava ficando preocupada, foi quando ele surgiu arrumando os cabelos e olhando para os lados, sentou-se na nossa mesa, sorriu como se nada tivesse acontecido e falou que encontrou um cara no banheiro que ficou dando a ele dicas de pontos turísticos.
Nessa hora a loura gostosa da mesa em frente a nossa apareceu, com a saia amassada e um sorriso de orelha a orelha no rosto, os cabelos também estavam um pouco desalinhados, naquele momento estava claro quem foi o amigo que deu dicas de pontos turísticos, mas eu preferi fechar os olhos e não ver.
Eu já estava farta das escapadinhas dele, nossa lua de mel nem tinha terminado e ele se sentia no direito de me desrespeitar.
Estava próximo da minha menstruação chegar, eu estava com um puta tesão, sozinha na pousada, porque ele disse que ia ao banco e que voltaria em minutos, eu sabia que ele não voltaria tão cedo.
Tinha começado a beber desde cedo, quando o serviço de quarto chegou com meu café da manhã, dei de cara com um rapaz de mais ou menos vinte e dois aninhos, moreno, alto, uma gracinha, ele me comia com os olhos, pudera também, eu estava com uma camisola transparente e sem nada por baixo, comecei a ficar excitada imaginando aquele rapazinho me comendo na cama que o cachorro do meu marido deitava comigo.
Olhei pra ele, agradeci pelo café e perguntei a ele o seguinte:
_Qual é seu nome rapaz?
_Rafael senhora. Ele falou mordendo os lábios.
_Rafael, você esta aqui para me atender em tudo o que eu quiser?
_Sim senhora.
_Sabe Rafael, eu to com um problema com meu marido, estamos em lua de mel e ele se ausenta por muito tempo, me deixando carente, se eu te pedir um favor fica só entre a gente?
_Claro senhora.
_Então você topa me ajudar?
_Sim senhora, estou aqui para servi-la em tudo, não quero ter problemas com a direção, então tenho que deixa-la satisfeita.
_Topa qualquer coisa?
_Tudo o que a senhora quiser. Nessa hora já era visível a excitação do rapaz.
_Então ótimo.
Retirei minha camisola ficando completamente nua na frente do rapaz, que abriu a boca por alguns segundos.
_Eii, já sabe o que fazer anda logo porque meu marido já deve estar chegando.
Os olhinhos do Rafael brilharam enquanto ele se aproximava de mim, caramba o rapazinho era muito bom, já foi me pegando pelos cabelos e me chamando de putinha safada, me encostou na quina da cama e meteu com vontade, ele me xingava, enquanto metia forte e mordia meu pescoço de leve.
Gozei gostoso com ele, que logo em seguida retirou o pau de dentro de mim, me mandou ajoelhar e gozou na minha cara, me dando um tapinha no rosto de leve e me chamando de safada.
Limpei meu rosto com uma toalha, fui até minha bolsa, retirei uma boa gorjeta, dei a ele, que não queria aceitar, mas acabei o convencendo, quando ele ia saindo o chamei:
_Rafael, isso fica só entre a gente tah.
_Sim senhora, quando precisar de serviço de quarto, é só chamar.
_Pode deixar, vou fazer bons elogios ao seu trabalho a gerencia quando eu passar por lá.
_Obrigado senhora!
Minutos depois que ele saiu, Ícaro chegou, eu já estava tomando café, lhe dei o meu melhor sorriso falando o quanto eu senti a falta dele.
Foi algo insano, eu me senti suja por me igualar a ele, mas se ele não pensava em mim enquanto transava com aquele bando de vadias, porque eu deveria pensar nele?
Parece que ele sentiu o cheiro de outro macho no ar, por que ele logo veio me abraçando, me beijando, apertando meus seios e falando o quanto eles estavam mais gostosos, pensei na hora:
_Claro seu trouxa, eles estão mais gostosos porque a boca de outro passou aqui.
Mas, em vez disso eu só falei:
_Me come amor.
Ícaro foi logo tirando o pau pra fora, levantou meu vestido e meteu de forma sem graça como ele sempre fazia, eu ri quando ele entrou dentro de mim, me sentiu molhada e achou que o motivo era ele, enquanto o idiota estava caçando outra mulher, a mulher dele estava dando para o camareiro, o que ele falaria se soubesse.
Gemi alto e pedi para ele meter mais forte, beijei a boca dele, com a satisfação pelo gosto do outro ainda estar em mim, aquela satisfação me fez gozar como uma cadela no cio, e o bobo do meu marido achou que foi ele quem fez isso, realmente o pau dele entrando e saindo dentro de mim ajudou, mas o mérito total não foi dele, boa parte foi das lembranças do camareiro me traçando.
A nossa lua de mel finalmente acabou, dando lugar ao dia a dia, eu voltei para o trabalho assim como ícaro.
Tudo voltou ao normal, caímos na rotina, assim como as escapadas do meu marido que eram cada vez mais freqüentes, ícaro é arquiteto e sempre tinha uma reunião ou um projeto para terminar, o que levava quase a noite toda.
A única coisa que mudou, é que cada vez que ele ficava muito tempo ausente, tipo fazendo uma viagem a trabalho, ele me trazia uma jóia cara, algum vestido de marca, ou perfume de grife, com certeza ele tinha bancado a amante e se sentia um pouco culpado por deixar a esposa em casa.
Eu me sentia cada vez mais carente, me masturbava lembrando da minha única traição, que fora com o camareiro da pousada, chorava a noite sozinha, assistia a filmes pornôs enquanto enterrava um vibrador na minha buceta sedenta por pau e chorava sempre depois do gozo, por ser casada e me sentir sozinha.
Em um sábado de julho, Ícaro viajara a trabalho, bom sabemos bem o trabalho, eu me sentia sozinha e faminta, resolvi ir até o Mc Donalds, comprar alguma coisa pelo Drive thru mesmo e ir pra casa, quando cheguei ao Mc dolnalds e me dirigia para o local onde estava o Drive thru, um carro ficou lado a lado com o meu, nenhum de nós poderíamos passar se um não se afastasse um pouco, sorri como demonstração que cederia ao outro, foi quando o vidro do carro foi totalmente abaixado, dei de cara com um quarentão sorridente, com um belo par de olhos azuis, sorrindo e falando que eu poderia passar.
Fiquei paralisada e ele percebeu, foi quando ele virou pra mim e perguntou se eu estava com muita pressa, respondi que não, então ele perguntou se eu poderia fazer companhia a ele, estava saindo do trabalho e detestava comer sozinho.
Em vez do drive thru fomos para o estacionamento e logo para dentro da lanchonete, pedimos, ele pagou o meu pedido, mesmo eu insistindo que não precisava, comemos e conversamos muito.
Ele me disse que era solteiro, morava sozinho, era empresário e não tinha muito tempo para relacionamentos duradouros, pois gostava de ser livre e também no final as namoradas sempre acabavam o abandonando por ele não ter tempo para elas.
De repente eu me vi desabafando para ele, reclamando sobre ícaro, falando o quanto o casamento era cansativo e o quanto dava medo às vezes.
Não sei em que momento aconteceu, mas começamos a nos beijar vorazmente, a coisa tava ficando tão quente que tivemos que sair dali, bom tivemos problemas com os carros, mas ele sugeriu que eu deixasse o meu em um estacionamento que tinha do lado do Mc e depois ele me levaria para buscar o carro.
O cara era um estranho, eu nem sabia se ele era um psicopata, mas eu não estava nem ai se Ícaro podia me trair, eu poderia fazer o mesmo sem culpa, fui com ele, durante todo o trajeto ate o ap dele eu fui punhetando seu pau.
Não era grande, mas era grosso e apetitoso, fiquei com água na boca para senti-lo, mas, não podia lhe fazer um oral ali, alias, não podia o caralho, eu podia o que eu quisesse, coloquei minha boca no pau do quarentão e comecei a suga-lo feito uma desesperada.
Caramba, eu nem sei como chegamos ao ap dele, só sei que o cara fodia muito gostoso acabou comigo, além de me fazer o melhor sexo oral da minha vida, ele fodia com a língua, lambia nos lugares certos, mordiscava os lábios da minha buceta, simplesmente me deixou louca.
Só fui embora pela manhã, trocamos telefones, antes deu entrar no estacionamento para buscar meu carro, não queria perder contato com aquele Deus do sexo, com certeza aquele estava marcado para ser um dos meus amantes.
Quando cheguei em casa, me bateu uma agonia, olhei no celular não tinha nenhuma chamada do meu marido, me senti um lixo, o que será que as amantes dele tinham que eu não poderia dar.
Olhei nossa foto na estante da sala, estávamos abraçados e sorrindo, tentei me lembrar se aquele sorriso era verdadeiro.
De tanto odiar o que ele fazia comigo, acabei me tornando igual a ele, traindo descaradamente, gostando mais dos outros do que de nós.
Ta ai, nós, não existia nós, existia apenas ele e seu mundo de negócios, amantes e uma esposa boazinha para manter as aparências.
Eu decai tanto que já saia com meu personal trainner, um amigo de malhação, o coroa gostoso e mais um tanto de caras que não me acrescentavam nada a não ser um sexo gostoso.
Escutei uma frase certa vez que dizia o seguinte, “ solidão não é ter ninguém, solidão é ter alguém que te faça sentir só”.
Meu marido me fazia sentir só, dormia comigo todas as noites, ou quase todas, pagava as contas de casa, me dava presentes caros, mas nada daquilo me interessava, a única coisa que eu queria dele era carinho, amor e respeito, e justamente isso eu não tinha.
Eu tentava me lembrar em que momento da nossa história eu tinha o perdido, lutei tanto e perdia batalha após batalha.
A única transa maravilhosa que eu lembro de ter tido com o meu marido, foi quando voltamos do cinema, o filme era um pouco picante o que nos fez tremer de tesão.
Nessa noite ele me pegou como sua mulher, tirou minha roupa, me chupou gostoso, meteu dentro de mim como um animal no cio, como um macho que possuía sua fêmea.
Transamos a noite inteira, e no final dela, ele me abraçou e falou que me amava, aquilo eu me sentia a mulher mais feliz do mundo, eu vivia de migalhas, migalhas de amor.
Com três anos de casamento eu já tinha mais amantes que dentes na boca, tomava remédios para dormir quando Icaro estava em casa, chorava depois que transávamos, chorava durante o banho, tinha começado a fumar, a freqüentar um psicólogo, com três anos de casamento eu já não me reconhecia.
Foi ai que chegou ao extremo, foi quando cheguei em casa e dei de cara com aquela cena, ele transando com outra na nossa cama, foi como se ele acabasse de fincar uma espada no meu coração, sim acabado de fincar, porque metade da espada ele fincou no nosso casamento, quando ele desejou a prima dele na minha frente.
Sai louca de casa, meu celular não parava de tocar, nunca recebi tantas chamadas dele em um único dia, fui para a casa da única amiga que ainda me restava.
Contei tudo a ela, e ao contrario do que se espera dos amigos ela não o xingou de cachorro sem vergonha, ela apenas disse que a culpa não era só dele, que a culpa era também minha, porque desde o começo eu sabia com quem estava me casando e mesmo assim fechei os olhos, repudiava o que ele fazia comigo e acabei fazendo o mesmo com ele, cobrava fidelidade de uma pessoa que nem ao menos sabe o que é respeito, seja por carência ou por vingança, me tornei a mesma pessoa que ele, mudei meu jeito, passei por cima dos meus valores e tudo para manter um casamento e um amor que eu sabia que não existia mais.
Eu queria gritar, xingar, falar que ela estava errada, mas não podia, porque ela estava certa, se eu me tornei uma decadente, fumante, carente e digna de dó era porque eu me deixei virar, não fui mulher o suficiente para falar não, fui dependente das ações do meu marido, esperava fidelidade, amor, respeito, esperava tudo de um casamento romântico, tudo que se espera do modelo de casamento perfeito que nos ensinam nos contos de fadas, eu esperava que ele mudasse e não conseguia compreender que ninguém muda ninguém..
Não tem como mudar o que já começou errado, e meu casamento começou errado, porque apenas uma parte era fiel, enquanto outra não tinha esses valores, mas os cobrava,tudo ali estava errado inclusive minhas ações e escolhas.
Não foi fácil escutar as desculpas dele, assim como não foi fácil ver meus pais pedindo para que eu voltasse para o marido que me traia e que não me amava e que acima de tudo, não me respeitava, nem a mim e nem ao nosso lar, só porque eles tinham o conceito de que casamento era para sempre e que homem podia tudo e que mulher poderia apenas perdoar, eu amava meus pais, mas não poderia escuta-los, não daquela vez, porque pela primeira vez na vida eu tomaria minhas próprias decisões sozinha.
Quando entrei na justiça com um pedido de divorcio, e meu advogado foi avaliar nossos bens, pois éramos casados com comunhão de bens, afinal Ícaro nunca imaginou que eu tivesse coragem de me separar dele, eu o venerava, eu descobri que um dos nossos apartamentos, bem eu pensava que era nosso, estava no nome de uma das amantes dele, não se assuste amigos, a amante dona do ap, era a prima dele, aquela que ele comeu com os olhos na nossa festa de casamento.
Eu fui muito burra mesmo, deixei tudo nas mãos dele, descobri também que alguns de nossos bens estavam no nome de mulheres que eu não conhecia.
A única coisa no nosso nome era o apartamento que morávamos, uma casa no RJ que passávamos feriados e nossos carros.
Confiei no homem que eu julguei ser o amor da minha vida e, no entanto ele me enganou de todas as formas possíveis.
Sai daquele casamento com a cabeça erguida, consegui o divorcio, mudei de cidade, mudei de profissão, larguei os cigarros, os calmantes, já não freqüentava o terapeuta.
E mesmo tendo sido passada para trás, tive a sensação de ter sido a mais esperta, afinal me casei, separei, consegui uma boa indenização dele e da amante que peguei junto com ele, tive inúmeros amantes, nunca fui pega, nunca ninguém desconfiou de mim, chorei pelo casamento desfeito, pelo tempo perdido, mas consegui uma nova vida, hoje namoro com um cara maravilhoso, que não é rico, mas que me da atenção, carinho e o principal, amor, aprendi a não cobrar fidelidade dele e sim respeito, aprendi que posso amar perdidamente uma pessoa e ter desejo pelo corpo de outra, isso não é amor é apenas tesão, um relacionamento aberto é muito mais feliz e tem mais possibilidades de dar certo do que um casamento fechado, monogamia não faz ninguém feliz, criam casais frustrados, não preciso
ser confidente dele, escutar com quem ele transou, e nem ele precisa ser meu confidente, as pessoas precisam variar, sair da rotina, respeito fortalece os laços, estar com outras pessoas nos faz perceber o quanto amamos a outra pessoa, posso transar com cem caras, mas eu amo apenas um, e o fato dele dormir todas as noites em casa, me ligar, se preocupar comigo e até ter algumas cenas de ciúme, me faz perceber que ele também me ama.
Me tornei uma nova mulher e percebi que quando achei que eu não era capaz, descobri forças dentro de mim para seguir em frente, consegui uma vida com menos luxo, mas com mais amor, uma vida em que eu posso ser eu, falar tudo o que penso e tudo o que sinto, expor meus desejos, porque eu sei que eu sou o mundo de alguém, que alguém se importa comigo e me respeita como pessoa.
Hoje eu tenho pena do Ícaro, fico imaginando se ele se sente amado de verdade, se todas aquelas mulheres vão dar a ele amor e uma velhice confortável daqui uns anos.
Eu amei aquele homem demais, assim como eu o odiei, a força do meu ódio foi tão intensa quanto à força do meu amor, hoje eu apenas desejo que ele compreenda o que realmente vale a pena na vida, o que realmente é a felicidade, e que um dia ele consiga descobrir a força do amor e compreender que quem ama, não sente necessidade de trair pelas costas, de aprisionar, cobrar fidelidade quando não se pratica a mesma, o amor supre a todas as necessidades emocionais, mas nem sempre supre as corporais, e isso não faz do amor, um amor egoísta, ai entra a cumplicidade do casal, quem ama, compreende, coisa que estávamos longe de ter.
Eu saí de uma vida que eu achei que era certa, mas que era infeliz, e entrei para uma vida feliz, uma relação aberta e sem mentiras e hoje eu apenas desejo um filho, Carlos e eu estamos noivos, o casamento vai ser para daqui a dois meses, peço tanto a Deus que eu consiga o fazer feliz,
que exploremos a arte que é o dialogo cada dia de nossas vidas, e que ele nos abençoe com um filho, porque hoje eu sei, que a família é o maior bem que uma pessoa possui e que agora sim é o momento certo e que eu tenho a pessoa certa para construir uma família, a pessoa que mesmo explorando vários corpos vai sempre voltar pra mim, não por obrigação, mas por amor.
Bom meus amigos, Deus nos dá várias chances de sermos felizes, cabe a nós fazermos as escolhas certas, nenhum ser vivo, vive sem amor,sem respeito, o amor verdadeiro é a razão da vida, é o começo de tudo.
Se você não encontrou o seu amor verdadeiro, se esta em uma vida descontrolada, de falta de respeito, traição de seus valores, se sente que lhe falta amor, tenha a coragem de dar a volta por cima, de buscar novos caminhos, porque a vida lhe oferece inúmeras chances e o céu lhe sorri quando você tem coragem de mudar.
Se você precisa de várias pessoas para se firmar como homem ou como mulher, significa que algo esta lhe faltando, a felicidade esta no pouco, entenda que amor e desejo são duas coisas diferentes, você pode transar com inúmeras pessoas e amar apenas a uma, e existem também aquelas pessoas que amam há duas pessoas ao mesmo tempo, afinal ninguém conhece os mistérios do coração, todas as ações dos casais, tudo, absolutamente tudo tem que ter uma pitada de respeito e muito dialogo.
Mas, entenda também, que quando se precisa de várias pessoas para se sentir amado, querido e desejado, é porque lhe falta o verdadeiro, lhe falta uma só coisa, que é o amor verdadeiro, existem aquelas pessoas que gostam da monogamia, já outras são felizes com a relação aberta, eu optei pelo aberto e sou muito feliz assim, desejo que você também encontre a melhor forma de viver e viva bem aquilo que lhe faz feliz.